terça-feira, 25 de maio de 2010

Noite 16 - Saint Seiya: The Lost Canvas *Análise Geral*

 Olá pessoal! ^^ Nossa, a esta altura já devem ter completado três semanas que não postava... Gomen! uu Realmente andei meio ocupado ultimamente, mas uma coisa boa eu tirei disto! (boa? oõ) Descobri que sou PÉSSIMO em administrar meu tempo livre... -_- Isto não foi bom afinal... ¬¬ Mas afinal, aqui estou e prometo começar a postar mais daqui pra frente, até porque estou atolado com um monte de análises de animes pra fazer! ^^

 Bem... Hoje estava planejado a tempos que iria fazer a análise de “To aru Kagaku no Railgun”, porém decidi deixar este para o próximo post devido ao anime que finalmente terminei de seguir e que me agradou MUITO. o/~ A tristeza disto é que “The Lost Canvas” ainda terá segunda temporada, que por sinal não deve demorar nada para estrear, porém seus episódios serão provavelmente lançados na mesma velocidade que a primeira, e isto quer dizer que terei que esperar um BOM tempo para ver o fechamento da trama... TT__TT "Saint Seiya: The Lost Canvas" é ÓTIMO, recomendado uú


 *Roteiro/Trama* Nesse caso será simples... Pense em Cavaleiros dos Zodiáco, porém apenas em sua mitologia (que por sinal é ótima) e adicione um roteiro de verdade, pronto, você tem o Lost Canvas! Ta bem, estou generalizando um pouco demais, pois afinal, não é apenas isto que forma este belíssimo show. ;3 Diferente da antiga série, este possui uma trama realmente boa, não apenas um plano de fundo para o quebra-pau. A mitologia é levada mais a sério, apresentando cenas um pouco mais “pesadas” que o convencional sem ser apelativo. Legal é como o destino é tratado neste show, mensagens como “nunca desista” são muito presentes e cumprem bem seu papel. Roteiro bem aplicado com drama e emoção no ponto! Para aqueles que sempre odiaram os roteiros “burros” de cavaleiros do zodíaco, vão amar este anime.

Nota - 8/10 (Muito Bom!)

 *Arte/Animação* Um dos pontos mais fortes deste anime sem dúvida! Sua arte é muito bonita, possui toque do traço “original”, porém na minha opinião, é infinitamente superior. Sua animação é linda, apresenta alguma queda de qualidade conforme os episódios correm, mas como não é gritante, desconsidere, poi isto é mais que comum nos animes hoje em dia. Sua animação é tão boa porque seus episódios foram lançados num padrão diferente dos convencionais, muito mais lento. Batalhas não repetitivas, interessantes e bem fluentes. Algo que merece destaque aqui são os cenários, muito belos! O anime possui cores bem fortes e contagiantes, passando assim a sensação de longa (filme) quase que o tempo todo por sua qualidade. Nomes que me vêem à cabeça de animes cuja animação é superior à deste são poucos, e neste caso possuem menos episódios, por isso recebem mais “atenção” afinal. Comentário sobre esta animação é: Anime feito sem preguiça!

Nota - 10/10 (Perfeito.)

 *Trilha Sonora* Abertura em inglês, o que não é muito normal de se ver, “A Runner at Daybreak” é muito boa, ela passa a idéia de um anime “Shonen” muito bem. Seu tema de encerramento “Hana no Kusari” de “Maki Ikuno”, um ótimo trabalho, lindo som! Sua trilha sonora foi composta por Kaoru Wada, o mesmo já atuou em muitos outros projetos, sendo os mais famosos “Inuyasha” e “D.Gray-man”, então para os que já conferiram algum dos animes citados, os sons são extremamente parecidos! ^^' Notei que foi Kaoru Wada quem estava por trás da trilha só de ouvir, para ver o quanto seu estilo é único! Composições muito boas que rodeiam o show com perfeição...

Nota - 8.5/10 (Muito bom!)


  *Personagens* Muito carismáticos, você com certeza irá apegar-se a algum deles (ou possivelmente mais de um, como eu XD'')! Os personagens evoluem bastante conforme a série avança e suas histórias pessoais também recebem certa atenção, com certeza tornando o anime mais dramático. Personagens novos são apresentados o tempo todo, porém nenhum é esquecido completamente, cada um recebe sua mínima atenção. Personagens envolventes, mais um ponto pro “Lost Canvas” com relação ao antigo! Acho que este foi mais um dos fortes deste anime, quesito no qual com certeza irá agradar o espectador!

Nota - 10/10 (Perfeito.)


 *Apreciação geral* Apreciei cada segundo deste anime, e estou realmente triste pelo fato de que terei de esperar tanto tempo para terminar a série, ao mesmo tempo que feliz por uma segunda temporada! XP Você irá ADORAR os personagens, e se é fã do antigo então nem se fale... ^^ Me agradou tanto, pois sempre gostei muito da idéia e mitologia de Saint Seiya, porém sempre odiei o “resto”... Por isto este anime irá te acertar em cheio!

Nota - 10/10 (Perfeito.)

 *Geral* Um show de fogos! Não irá decepcionar-se de modo algum com esta experiência! Super recomendado, ainda mais se já for fã... Na minha opinião, é infinitamente superior à antiga série em todos os aspectos! Tire suas próprias conclusões e conheça um anime BEM FEITO. 

Nota Geral - 9/10 ("8.6" exatamente) (Fantástico!)
 Ok, meu próximo post será a análise de “To Aru Kagaku no Railgun”! ^^ Muito obrigado por ler! ;3

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Noite 15 – Irei levá-los para ver o chapeleiro e a lebre...


 Quinta feira passada fui ao cinema, assistir a uma pré-estréia em plena 00h00min, mesmo sabendo que teria de acordar cedo no dia seguinte. Agora a pergunta: Por que essa luta, se o dia seguinte seria dia de “branco”? Simplesmente porque foi a data marcada de pré-estréia pro filme que mais esperei no ano... Acompanhei este desde os primeiros boatos! A versão Hollywoodiana do clássico conto “Alice in Wonderland” (Alice no país das maravilhas), nada mais, nada menos que meu clássico FAVORITO de todos os tempos! ^^
 O filme como muitos já sabem, estava sendo feito por Tim Burton (The nightmare before christmas, A noiva cadáver...), simplesmente o meu diretor favorito “adaptando” meu conto favorito... O filme havia estreiado dia 05 de março no exterior, o que me irritou amarga e profundamente o fato deste vir a estrear só na semana passada por aqui. Se estivesse fazendo este post com o objetivo de falar mal destes imbecis hipócritas que lutam contra a pirataria, mas que me realizam uma estréia de filme com MAIS DE UM MÊS de atraso em seu país, ficaria aqui horas complementando a bíblia... Logo este não é o assunto do post de hoje... ^^ A raiva até já passou mesmo! Bem, vamos então à visão de Tim Burton sobre o clássico de Lewis Carrol.
 Por mais que tenha dito acima que fora feita uma “adaptação” do clássico literário, não é exatamente este o caso. A trama deste é original, seria uma espécie de continuação onde Alice, após ter passado pelas histórias dos dois livros (Alice no país das maravilhas e Alice no país dos espelhos), agora mais velha, volta a encontrar-se com seu destino. Chamei de adaptação pelo fato de ter adaptado a idéia do livro (tudo, com exceção da trama) para o filme. Vou explicar melhor e comentar alguns fatos sobre o filme abaixo. ^^
 O que acontece quando se coloca uma estória sem pé nem cabeça, como é o caso de Alice, nas mãos de Tim Burton? Cria-se uma estória mais sem pé nem cabeça ainda! Adorei o filme com todas as forças, tanto que já fui vê-lo duas vezes, uma na pré-estréia e outra na estréia. XD Acho que na verdade, gostei tanto do filme porque sempre fui fã de carteirinha da obra de Carrol, de qualquer tipo de adaptação ou algo inspirado nela. Não acredito que o filme vá agradar a todos, mas com certeza me agradou. Andei conversando com um amigo fã de cinema, e nisto cheguei a uma conclusão, daria um 7/10 aproximadamente para este filme. ^^
 Agora a questão é por que dei uma nota assim se tanto amei o filme? Acontece que o filme não foi nenhum “absurdo” ou “marco na história”, o filme não possui uma história tão criativa afinal... O forte do filme está em outros “quinhentos”... O figurino do filme é simplesmente de se tirar o fôlego! Extremamente lindo! Alice troca de vestido a cada dois minutos de filme, sempre um mais magnífico que o outro! Na verdade, não apenas com relação à Alice, mas com relação a todos os personagens! A partir daí, já entro em um outro ponto no qual o filme também fez muito bem... A caracterização dos personagens e de relance, a da própria Wonderland em si!
 Tenho uma amiga que segue o ramo da moda, por isso graças ao conhecimento dela, tenho alguma noção da atuação do filme de Alice na moda atual, o que ADOREI por sinal! ;3 O elenco do filme é incrível! Com Mia Wasikowska atuando como Alice, Johnny Depp como Chapeleiro, Helena Bonham Carter como Rainha de copas, Anne Hathaway como Rainha Branca e a voz de Stephen Fry no Gato de Cheshire entre outros, não podia resultar em nada mais que uma atuação extraordinária para os personagens! A caracterização ficou ótima em minha opinião! Temos algumas notáveis diferenças do original, tais como: Minha amiga me lembrou que o Dormouse DORMIA EXAGERADAMENTE no conto original, neste o mesmo aparenta ter tomado cafeína na veia! oO Também o fato do chapeleiro aparentar ser um pouco mais “sedento” e “porpurinado” no filme que no original ou a lagarta que, conforme assoprava a fumaça de seu cachimbo, palavras iam se formando. Mas no geral, a caracterização não saiu dos padrões e não me desapontou! Queria lembrar também que os personagens e a trama estão mais baseados no segundo livro (País do espelho) que no primeiro, um bom exemplo é o gato do filme, que é azul escuro como o do espelho. Eu ri quando me perguntaram quem era a rainha branca! XD A mesma não aparece no desenho animado da Disney e atua no segundo livro apenas. XP
 O mais legal do filme é que ele passa muito bem a idéia do livro com relação à Wonderland! Cada pequeno canto que você olha no filme possui uma “maluquice”, algo fora dos padrões de sanidade humanos, como se fossem normais. O mundo ficou muito belo, sendo um pouco mais macabro que o original, como já se era esperado, devido aos antigos projetos do diretor. uú A trilha sonora é linda! Composta por Danny Elfman (The nightmare before Christmas, O procurado, Homem aranha...), a “OST” fita perfeitamente com o filme, saboreando-o mais e mais, não consigo parar de ouvir! *-* Ouvi boatos de que Burton tinha em mente uma versão cinematográfica do antigo jogo da EA Games, “American Macgee’s Alice” em sua época, mas que por fim, desta idéia nada saiu (não tenho certeza se isto é verídico). No jogo, Alice é louca e vai para Wonderland tentar salvá-la da rainha de copas com seus amigos em versão macabra (principalmente o gato Cheshire, que te acompanha pelo jogo)... com uma faca na mão. Neste, nos deparamos com uma Wonderland diabólica e obscura, e até onde ouvi, Burton teve a idéia de juntar o clássico original um pouco com a idéia deste jogo... Como disse, não sei se é verídico, mas explicaria um pouco o porquê do toque macabro na Wonderland. (além do seu próprio! XD’’)
 No geral, dizem que não foi um dos melhores trabalhos de Burton, mas eu definitivamente apreciei muito este show! Tim Burton acertou aonde nunca duvidei que acertasse, nos pontos que são sua especialidade. Os filmes do diretor, ou tem cores fortes demais, ou cinza demais, tudo sempre exageradamente elevado ao extremo. O filme me despertou muita inspiração para criar estórias também... Quem sabe não as poste aqui qualquer hora? Se escrever, postarei! ^^ Ah, queria falar também que meus personagens favoritos do filme foram Alice e o Gato! Por mais que também AMEI a Rainha Branca, estes ainda foram meus escolhidos! XD’’ Recomendo o filme para que tire suas próprias conclusões, principalmente aos fãs dos livros!

sábado, 17 de abril de 2010

Noite 14 – Animes temporada de Abril 2010


 Como vai pessoal? Bem... Aqui estou após algum tempo parado... Sinceramente, dias difíceis e corridos estes! =/ E acho que a tendência é ficar apenas cada vez tudo mais corrido para mim... ^^’ Bem, vamos então ao assunto do post de hoje! o/~

 Venho adiando este post já há algum tempo (falta de tempo e muitas reviews a fazer), mas decidi que era a hora, afinal, neste sábado estou com tempo livre o suficiente para tal! ^^
 Gostaria de comentar que nesta temporada resolvi dar “chance” a vários animes, pelo menos assistirei aos primeiros episódios, pois no caso de não me agradar, corto este sem dó... ^^’ Nesta temporada, estava inicialmente de olho em poucos animes, mas resolvi assistir a mais alguns que citarei abaixo ^^ Espero que lhes agrade...
 Ah, e lembrando que não farei review com certeza de todos os animes abaixo, sendo que posso dropar algum que tiver desinteresse mais a frente (no caso de achar ruim), tanto quanto posso fazer reviews de mais algum que ainda não resolvi assistir, mas que notarei um pouco mais a frente. ^^ Agora, ao que interessa!

 Heroman
 Bem, este eu não pretendia assistir de início, mas o tema do mesmo chamou minha atenção... Fiquei muito curioso em saber como será aplicado uma estória de super herói (moradores de comics) numa animação japonesa... Algo que por sinal já está sendo feito com comics famosos, como a versão animada de “Iron man” e “Wolverine” que estão para chegar. ^^ Sinceramente, com relação à trama desta série, não espero nada, só algo bem clichê mesmo, por isso se esta não me fizer vomitar minhas palavras, acabará por ser dropada pela metade provavelmente (ou talvez até mesmo antes disso ;3 ). Como ainda não assisti seu primeiro episódio, não posso dizer o que achei aparentemente, mas espero que seja interessante! ^^ Sinopse e informações a seguir:
 “Desenvolvido em parceria do estúdio Bones & Stan Lee (Criador de spiderman, X-Men). Uma história de super herói, bem clichê, que luta contra uma invasão alienígina utilizando o robô Heroman.”

Kaichou wa Maid-sama!
 Este resolvi assistir, pois normalmente gosto do gênero Shoujo, sua sinopse havia me chamado atenção de início, mas nunca esperei grandes coisas deste anime, espero me enganar... ^^’ Assisti apenas a seu primeiro epidódio, do qual por sinal, não achei grandes coisas... Só encontrei o que já esperava encontrar. ^^ Animação simples, não ruim, mas não é destaque. Personagens aparentemente um pouco clichês... Mas eu quero continuar assistindo, até porque achei hilário o primeiro episódio! XD Adoro as reações da protagonista e do galã da escola (principalmente as dele!) XD’’ Espero que este anime apresente algo mais a frente, espero mesmo. ^^
“A líder do grêmio estudantil, super rigorosa com relação ao comportamento dos outros alunos. Por problemas financeiros pessoais, ela precisa trabalhar como "maid" (empregada) em uma lanchonete sem que os alunos descubram, mas é descoberta pelo maior galã do colégio...”
Angel Beats!
 Este eu não esperava nada, não conseguia entender o porquê de ser o mais esperado da temporada pelos fãs a início, mas como é uma produção original criada na parceria da Key - Aniplex e Dengeki G's Magazine (prezo este tipo de projeto ao MÁXIMO) daria uma chance de qualquer jeito. Dito e feito, assisti o primeiro episódio e adorei o tema deste anime! Achei uma idéia bem criativa, tem muito potencial! Não apresenta grandes coisas a primeira vista, mas com certeza tem potencial! A única coisa que está me incomodando amarga e profundamente neste anime, é o fato da garota protagonista líder do grupo da escola, se parecer TANTO com a Suzumiya Haruhi em questões de aparência... E por sinal também é líder de um grupo... ><’ Acho que esta irritação é devida ao fato de que tenho muito carinho por Suzumiya, sendo ela minha personagem feminina favorita afinal. ^^’ Mas recomendo este anime, para que comentemos juntos! o/~
“O cenário se passa num mundo após a morte, num drama de um grupo de estudantes atuais que se rebelam contra Deus!”

Hakuouki shinsengumi kitan
 Este foi o que MAIS esperei! Estava doido com este anime desde seu primeiro anúncio... Sou louco com o antigo grupo japonês Shinsen (Shinsengumi), por isso a trama do anime me envolveu logo de cara... Assisti a seus primeiro e segundo episódios, um anime puxado para o lado mais realista, com um traço entre o anime e o real, personagens aparentemente muito carismáticos e interessantes. Recomendo mais ainda aos fãs de “Rurouni Kenshin” (Samurai X), isto me chamou muita atenção, pois os temas são bem parecidos. É baseado no jogo otome lançado em 2008, um anime de Drama/romance que começou muito bem e que apresenta muito potencial! ^^
“uma garota que viaja disfarçada de homem (por ser mais seguro) para Kyoto em busca do pai desaparecido, que então conhece os membros do Shinsengumi durante sua jornada, tornando-se assim uma “refém”.”

 Arakawa Under the Bridge
 Recebi elogios deste anime de uma amiga que assistiu aos primeiros episódios. Não pretendia acompanhar este também, mas também resolvi dar uma chance por possuir um tema diferente... Não estou certo se continuarei o acompanhando até o final, pois ainda não assisti seus primeiros episódios, mas espero que desenvolva interesse neste, pois também possui algum potencial para ser bom... Animado pelo estúdio Shaft, o mesmo que trabalhou com o famoso “Sayonara Zetsubou Sensei” e “Dance in the Vampire Bund” de janeiro, dos quais, infelizmente, não são referências de boas animações... Mas quem sabe? ;3
“Estranha comédia romântica de um executivo bem-sucedido na vida que vai morar debaixo da ponte para ser o namorado de uma moradora de rua.”

KissXsis
 Popular anime do gênero Ecchi de incesto... ùú Este eu já pretendia seguir pois havia acompanhado seus OVAs antes da série animada de 13 episódios ser anunciada. XD Muito hilário por sinal, mas sem grandes tendências (ou deveria dizer nenhuma?!) a uma boa trama... Apenas garantirá bons risos... Não tenho mais o que falar deste anime, é ver para odiar ou apaixonar XD’’
“A comédia romântica mostra duas irmãs gêmeas, Ako e Riko, apaixonadas profundamente pelo seu irmão menor Keita. Elas vivem tentando seduzi-lo, e ele que por estar prestando exames, sente-se perturbado, mas que no fundo gosta delas.”

Senkou no Night Raid
 Outro projeto original que tanto esperei nesta temporada. Senkou é o segundo anime do projeto “Anime no Chikara!” (o poder do anime!) da TV Tokyo, o projeto que tanto defendi e que não me decepcionou até o momento com “Sora no Woto” para iniciar! ^^ Não tenho muitas informações deste anime, apenas sei que se trata de uma estória de espião que ocorre no ano de 1930. Sinceramente, muito interessante, quer dizer, muito INTERESSADO, mesmo com o pouco que sei... uú

K-On!!
 Pronto... Outro que todos conhecem muito bem! Fiz questão de assistir ao primeiro episódio da segunda temporada do anime mais “atoa, macio e gostoso” que conhecemos assim que lançado! ;3 E digo apenas uma coisa: K-On seeempre K-On... XD Nada de mais aparentemente nesta temporada, apenas mais do mesmo, o que já é o suficiente no caso de K-On sinceramente... XDD’’ Aviso aos navegantes, esta temporada terá PROVAVELMENTE 27 episódios... Isto ainda não é confirmado, mas podemos esperar pelo melhor ^^ Detalhe importante (?): a segunda temporada possui DOIS “!” após o nome! uú
 “Nova continuação do último anime do Kyoto Animation. As garotas agora passaram de ano.”

Uragiri wa Boku no Namae wo Shitteiru
 Também conhecido como “UraBoku”, é uma história “Shounen Ai/Boys Love” que me chamou alguma atenção de início graças a seu traço. Não muito mais que isso, mas decidi dar uma chance a série... Infelizmente, seu primeiro episódio não me agradou muito, pelo fato deste estar vindo do mesmo estúdio do qual veio a versão animada de “Vampire Knight”, animação que não me agrada nem um pouco... Animação parada e preguiçosa a minha visão, trama de início não apresentando grandes coisas, mas que merece alguma paciência, por isso não o descartarei rápido de modo algum. Se este se tornar mais à frente meloso demais, provavelmente sentir-me-ei atiçado a descartá-lo... Mas vamos esperar, talvez prove ser uma boa série...
“um rapaz chamado Sakurai Yuki que cresceu num orfanato e busca o motivo de sua existência. Embora não se lembre, Yuki na verdade é a reencarnação de uma mulher que era namorada do demônio Ruka, e agora vive com um poder especial de curar outras pessoas absorvendo sua dor.

RAINBOW Nisharokubou no Shichinin
 Este anime me lembra um roteiro de um filme americano... Sinceramente, me interessou. Sinopse e traço atraentes. RAINBOW tinha previsão original para abril de 2009, fora cancelada e acreditava-se que a animação havia sido cancelada de vez. O motivo do cancelamento foi que a revista “Young Sunday”, onde o mangá original era publicado, acabou (devido à crise financeira, muitas revistas pequenas tiveram suas edições canceladas). Só agora então que foi decidido que este passará a receber um resumo na revista “Big Comic Spirit”.
“O enfoque central da história é o drama vivido por seis menores enviados em 1955 para um centro de recuperação de menores infratores chamado Nisharokubou. Lá, eles conhecem outro detido, conhecido como “Anchan”, e com os ensinamentos dele, os jovens aprendem a enfrentar as dificuldades da vida para poderem realizar os seus sonhos.”
 No mais, estes são os animes que achei que mereciam enfoque. Assisti ao primeiro episódio também de mais duas animações, “B-gata H-kei” e “Ichiban Ushiro no Daimaou”. O primeiro eu provavelmente não irei acompanhar, pois já me basta “KissXsis” de comédia e “ecchi”, o tema deste não me chamou atenção o suficiente. E com relação ao segundo, assisti apenas porque estava chamando atenção dos fãs, recebendo “destaque” em downloads. Nunca me senti atraído por ele, por isso só resolvi confirmar o que já pensava, e não é que odiei mesmo? Será provavelmente só mais um “ecchi” bobo com trama fraquíssima, “não vale a pena” foi o que pensei após o término do primeiro episódio.
  Espero que tenha conseguido atiçar vocês a acompanhar alguma das séries acima, e para os que já acompanham, comentemos juntos! ^^

terça-feira, 6 de abril de 2010

Noite 13 – Kobato *Análise Geral*


  Esta será minha review sobre o anime que acabara de terminar de assistir... Primeiramente, eu queria deixar claro algo que valerá para minhas futuras reviews também, eu não julgo animes como ADAPTAÇÕES, mas sim como ANIMAÇÕES. Isso porque não tenho tempo de ler o manga, novel ou livro de todos os animes que assisto, dos quais são MUITOS e por sinal, ando MUITO sem tempo estes dias ^^’ Bem, agora que já falei, irei poupar MAIS palavras antes da review... Por favor, leiam... =3

 *Roteiro/Trama* Muitos podem ter dito que Kobato fora um anime cheio de fillers, mas afinal, eu discordo. Cada episódio desta série contribui para o crescimento de cada um dos personagens, de suas estórias pessoas e personalidades, principalmente a de Kobato e Fujimoto, das quais são trabalhadas mais a fundo. O roteiro de Kobato foi muito bem feito e aplicado, a trama se desenvolve bem após os primeiros episódios, te prendendo muito a como as coisas fluem com perfeição neste show. Não se pode imaginar como um anime poderia trazer tantas lições de vida de uma vez em meros 24 episódios! ^^
Nota -> 9/10 (fantástico!)
 *Arte/Animação* Muitos podem dizer aparentemente que Kobato possui uma arte atual, moderna e linda (muito linda)... Mas sinceramente, digo que para os animadores deste anime, a palavra “preguiça” fora excluída do vocabulário! A arte e animação de Kobato é simplesmente maravilhosa, maravilhosa e maravilhosa! Simplesmente não tenho palavras para descrever como tudo flui, como esta série irá ofuscar seus olhos com tanta beleza e graciosidade perfeitamente aplicadas! Não era de se esperar menos, afinal são as mãos da CLAMP e do mesmo pessoal de Card Captor Sakura, palmas para a Madhouse por seu tão magnífico trabalho! Consigo explicar Kobato neste quesito como sendo uma mistura de Card Captor Sakura (relação as roupas) e Tsubasa Reseivor Chronicle (aos longos vestidos, cores simples e fortes), combinando estes dois temos o estilo de Kobato, único e lindo.
Nota -> 10/10 (perfeito.)
 *Trilha Sonora* A trilha sonora não é algo fácil de ser notada, ela precisa despertar sozinha curiosidade no telespectador, chamar sua atenção, e este é outro ponto onde Kobato acertou novamente. A trilha sonora forra o anime com perfeição, músicas orquestradas, refrescantes e profundas. Com relação às músicas temas, como a canção cantada por Kobato, extremamente tocantes, bem aplicadas e diferentes! A música de abertura do anime “Magic Numbers” te passa perfeitamente o gostinho de Kobato, impedindo meu dedo de alcançar o mouse para passá-la uma vez sequer até em momentos dramáticos. Com relação aos encerramentos, lindos... Estes completam o anime em seu final, parecendo até ter uma nova música de encerramento pré-combinada para o final de cada episódio!
Nota -> 10/10 (perfeito)
 *Personagens* Como eu já comentei acima, os episódios de Kobato, fillers ou não, todos contribuem para o crescimento e conhecimento dos personagens. Todos são muito bem trabalhados, especialmente o de Sayaka sensei e de Fujimoto, talvez apareçam um pouco lentamente nos 24 episódios, mas você certamente verá, só é necessária alguma paciência.
 Agora, houve um probleminha neste quesito que achei que a CLAMP deixou a desejar, e este é com relação ao grupo de Ioryogi (Ginsei, etc...) e ao mesmo... Suas estórias pessoais e motivos deixam a desejar, então você fica meio confuso e perdido com relação à eles, sem saber as devidas informações sobre eles...
Nota -> 8.5/10 (Muito bom!)
 *Apreciação geral* Fiquei extremamente triste quando este anime acabou... Com certesa será IMENSAMENTE apreciado, haverá várias lições que talvez alguma possa vir a ser importante para você num futuro. Kobato lhe deixará encantado e sempre despertará o desejo de “quero mais!”. A início, você necessita ser um pouco paciente com este anime, pois o mesmo mostra um avanço um pouco lento, mas após algum tempo este fará você se apegar a ele de modo indescritível!
Nota -> 10/10 (perfeito.)
 *Geral* No geral, Kobato é um anime incrível! Sinceramente não me lembro de uma animação tão boa assim há tempos vinda das mãos da CLAMP, e isto me deixou muito feliz! Um anime que não irá te decepcionar, fará com que se apegue cada vez mais ao mesmo, Kobato conquistará seu coração como conquistou o meu! Sinceramente, cada minúsculo ponto deste anime é chamativo e belo!

Nota Geral -> 9/10 (Fantástico!)

 Agora que já dei a nota, vou comentar o porquê do 9. Sinceramente, me senti atiçado a dar um 10 para este anime do fundo do peito, mas resolvi manter o 9. Não acho que Kobato no geral mereça um 10 como um anime com uma trama super criativa, mas sim um 10 como uma ANIMAÇÃO! Eu recomendaria este anime para qualquer um que goste de Card Captor Sakura ou do estilo, mas neste caso esteja preparado para menos agitação e mais “beleza” e “fofura”. Para aqueles que andam estressados com a vida e precisam de um remédio, este é o anime! (também não é nenhum Lucky Star da vida! XD’’)
 Esperei muito tempo por este anime, e após tanto tempo assistindo e comentando sobre o mesmo na internet, repito: A CLAMP conseguiu capturar meu coração com este show! ^^

quarta-feira, 24 de março de 2010

Noite 12 – Sora no Woto *Análises Gerais*


 Hoje terminei de acompanhar uma série que por muito tempo esperei. Já digo que não tenho costume de fazer reviews antes do final da série (primeiras impressões), acho um pouco preconceituoso e por isso dificilmente me verão fazendo ^^. Bem, “Sora no Woto” finalmente chegou a seu 12° episódio, alcançando assim o seu final. A seguir, minha review geral sobre o primeiro anime original do projeto “Anime no Chikara” (o poder do anime) da TV Tokyo.
*Estória/Trama* Para começar, se você está procurando por guerras e explosões, desista deste anime. uu Sora no Woto é um anime “Slice of Life” (anime leve e gostoso) e moe (bonitinho, fofo), onde você passará seus dias assistindo uma tropa de garotas relacionando-se no dia-a-dia. A trama do anime não apresentou grandes coisas, alguns fatos “importantes” são raramente citados, mas o roteiro do anime é bem feito e bem aplicado, deixando-lhe contente ao final de cada episódio. Não há exageros, é uma simples estória de uma garota que se torna soldado, nada de “o escolhido” ou algo do tipo, apenas uma garota normal. ^^’
Nota -> 7/10 (bom)
*Arte/Animação* Sua animação foi ok, algumas cenas mostraram pequenas e quase imperceptíveis “quedas” de qualidade, mas no geral sua animação é ótima e viva. A arte do anime, apesar de muito similar a “K-On”, provou sua própria linha e distanciou-se do mesmo. Agora sem dúvida um dos pontos mais fortes do anime, seus cenários. Simplesmente maravilhosos, despertam uma vontade imensa no telespectador de sair do núcleo dos personagens principais e explorar debaixo de cada pedra deste show! Acho que conseguiram passar a sensação desejada muito bem neste quesito. ^^
Nota -> 9/10 (fantástico!)
*Trilha sonora* A trilha sonora é seu outro ponto forte, ela fita perfeitamente com o anime, dando um gostinho muito especial ao show. Músicas muito bem produzidas, orquestradas e  “gostosas” de serem ouvidas, tendo também uma magnífica abertura realizada pelas “Kalafina”, e um belo encerramento que ressalta todo o poder de um “Slice of Life” de Tomatsu Haruka.
Nota -> 10/10 (perfeito.)
*Personagens* Os personagens apesar de serem um pouco clichês, possuem seus carismas próprios e suas respectivas histórias são trabalhadas conforme os episódios avançam. Cada um deles ganha certa atenção, suas personalidades são mostradas decentemente, mas temo que alguns ainda sofram um pouco recebendo menos importância que outros. Personagens “razoáveis” afinal. =/
Nota -> 7/10 (bom)
*Apreciação Geral* Muito gostoso de assistir, me agradou muito esta série. Possui muitos momentos “ai, que delícia este bolo!” ou “que roupa linda!”, tornando seu clima super agradável. XD''
Nota -> 9/10 (Fantástico!)
*Geral* Sora no Woto é um ótimo anime para assistir pra passar o tempo, calmo e gostoso. Infelizmente, eu acho que o forte de um anime “Slice of Life” deva ser seus personagens, pelo fato da estória neste tipo não ser o princípio, e acho que fora neste quesito onde não aprofundaram o suficiente, em questões de estórias próprias e personalidades... O anime te toca em diferentes pontos, te passa ótimas sensações e com certeza será apreciado.

Nota Geral -> 8/10 ("7.8" exatamente) (Muito Bom!)


 Creio que o projeto “Anime no Chikara” começara muito bem com este show, veremos qual será sua próxima cartada, da qual já está para chegar em abril. Esperemos por “Senkou no Night Raid", cuja estréia está prevista para 05/04. o/~

terça-feira, 16 de março de 2010

Noite 11 – "Futuro" ou "passado"? Talvez os dois, não?

 Boa noite o/~ Vou comentar um assunto que ao meu ponto de vista é curioso... É algo que está estampado em todos os lugares do qual para nós, já é normal. Vemos em filmes, animes e principalmente nos jogos de vídeo game e computador. Casos como Chrono cross, ou Final Fantasy onde é mais destacado, universos onde ao mesmo tempo em que vemos armas a laser, mechas gigantescos e naves voadoras tecnologicamente avançadas, nos deparamos também com armas brancas e armaduras antigas como espadas, maças, cajados, armaduras de cobre, ferro, entre muitas outras...
 Acho este assunto muito curioso, pois particularmente sempre achei a batalha com armas de fogo muito covarde, onde quem possuem o maior poder bélico vence, e não aquele que é mais experiente, como nos tempos antigos, exemplo de Aquiles. Isso acaba de me lembrar de um filme que gosto MUITO, “O ultimo samurai” com Tom Cruise. No filme, ele se tranforma de um guerreiro americano a um samurai, daí os samurais guerream com suas artes tradicionais e sua honra, contra o poder de fogo dos americanos, dos quais possuem desde canhões e super metralhadoras a espingardas. O filme é um de meus preferidos, mas não quero entrar mais afundo neste tema XP Quem sabe num outro post talvez? ^^

  Sempre me pergunto como alguém com uma espada na mão poderia encarar um homem com uma metralhadora e sair vitorioso... Bem, nos jogos e animes isto é até muito comum! XD Normalmente as armas brancas nestes momentos possuem poderes especiais ou são encantadas (equilíbrio talvez?), isso varia de todos os tipos de armas. Por que será que as pessoas se apegam tanto a "junção" destas eras? Será que muitos pensam como eu, sobre acharem as batalhas ou guerras atuais covardes? Ou seria só porque assim crian-se novas expectativas e mais opções para um jogo? (deixando os filmes e animes de lado)

 Tem algo que sempre pensei e imagino se funcionaria... Será que se a humanidade tivesse resolvido desde o início deixar de lado o avanço do lado bélico e tivessem mantido os antigos costumes em mente hoje teríamos espadas de fogo e raios por aí? ùú Um bom exemplo disse é a franquia de filmes "Star Wars", onde temos "comandantes" com sabres de luz, uma espada "atualizada" para os dias de hoje (ou mais a frente?) XD Porque imagino que seja tudo apenas uma questão de escolha de caminho, a humanidade escolheu o poder bélico, logo não visamos as outras opções e as abandonamos, pelo menos é o que imagino. Afinal, temos de avançar de um jeito ou de outro neste quesito, os seres humanos JAMAIS abandonariam esta idéia e apertariam as mãos “viveremos em paz para sempre!” (no way!).
 Gostaria muito de ver um mundo assim, com as duas coisas presentes... Se pudesse escolher superficialmente, não sei se abandonaria o avanço na tecnologia bélica por questão dos Mechas (robôs, andróides, gundams... XD'' Deixando de lado o fato de que isso vai destruir o mundo com certesa uú) Quando será que lançarão o primeiro? Imagino que não deva demorar muito, anote minhas palavras óbvias... uú

quarta-feira, 3 de março de 2010

Noite 10 – A mente complexa...


 Boa noite pessoal, estou escrevendo isto no meio da madrugada após algumas horas de sono, pois fora soterrado por uma onda repentina de pensamentos que agora martelam minha cabeça, daí minha grande vontade de postar... XP Hoje refletirei um pouco sobre um assunto polêmico do qual muitos tem conhecimento, o cérebro.

  Nossa mente sem dúvida é algo formidável, como explicar algo orgânico com a potência de uma grande CPU? Bem, não estou aqui para isso de qualquer forma XD Sabem aquelas situações em que ouvimos alguém falar simplesmente tentando parecer indiferente, ou assistimos a uma palestra chata da qual não estamos interessados? Nestas horas nós estamos fitando o alvo, mas as nossas mentes estão lá longe... Mesmo com nossos olhos focados no assunto, as nossas orelhas captando cada segundo de som, nossa atenção ainda comanda, fazendo com que o assunto ouvido seja descartado pelo cérebro... Nada mais óbvio não? Afinal, ele comanda tudo em nosso corpo... Logo a nossa máquina pode processar apenas uma página de cada vez, mas é aí então que imagino, seriamos capazes de amplificar isto?

 Já ouvi diversos sites e matérias na internet afirmando/confirmando a idéia de que nosso cérebro utiliza apenas 10% da potência total, como também muito pelo contrário, muitos desmerecendo esta hipótese. É muito comum vermos humanos com capacidades mentais elevadas em filmes, animes, quadrinhos, livros... Seria isto devido ao simples fato do ser humano apegar-se automaticamente ao “sobrenatural”, tendo um interesse inconsciente em super heróis e super poderes? Particularmente acho estas idéias muito fascinantes e, imagino que muitos pensam como eu neste caso, pois não sei se isto é real, mas gosto de acreditar que seja. ^^

 O que mais me faz pensar no assunto fora o fato do inconsciente interesse no “sobrenatural”, seriam  aquelas diferentes matérias "raras" e informações que algumas vezes vejo nos jornais ou internet, aquelas “uma em milhão” de pessoas que nascem com “capacidades extras", além do normal. Pessoas nascem com poderes “psíquicos” aguçados (?), entortam colheres com a mente e quebram copos sem contato físico. Imagino também mesmo não entendendo muito do assunto, que também esteja ligado àquelas pessoas ditas serem usuárias de “magias” brancas e negras, me levando a crer que este assunto da mente humana já era conhecido e trabalhado desde a época dos Maias, Incas e Astecas, assunto que sempre tive muito interesse. Estes povos antigos eram inteligentes e é dito que possuíam ligações divinas ou conhecimentos profundos de “magias” que atualmente se perderam no tempo.
 De qualquer forma, no geral, acho isso tudo muito fascinante, mas e quanto a você, já refletiu sobre? Seria legal não precisar ir à cozinha para buscar aquele super lanche não? XD

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Noite 9 - "Um conto de Sonhos e Pesadelos" em Another World


 Voltando a ativa no blog após um longo período parado graças ao carnaval D: Por sinal devo dizer que nem gosto de carnaval... Nem mesmo um pouquinho... Mas decidi viajar para reencontrar minha família que já não via há tempos. o/~ Mas deixando as festas e feriados de lado por enquanto, volto com um post diferente, esta é minha Background (espécie de uma história do personagem) criada por mim para participar do RPG de um amigo. ^^ Decidi postar pelo fato de ter gostado muito dela e como está bem grande já podem prever um post daqueles. ^^’ Por favor, peço que não me destrua ao deparar-se com algum erro (terão muitos provavelmente ùú) pois não sou um escritor muito bom, mas procuro sempre melhorar! X3

 O RPG de mesa que irei jogar desta vez chama-se Another World (outro mundo) e foi criado e será metrado por Frozen Noise, um amigo meu que apesar de ainda não ter jogado, conheço bem o seu método de jogo devido a seu último RPG Mahora e sei que fará um bom trabalho com este novo projeto. Gostaria muito de passar-lhes detalhadamente informações sobre o universo e história do RPG, mas infelizmente me ponho no lugar dele e penso que não gostaria de ter minha obra divulgada na internet sem o meu consentimento, então peço desculpas e tentarei passar a idéia de como o RPG funcionará. Talvez mais a frente se o dono me permitir eu darei mais informações a vocês ok? ^^
 O jogo irá se passar num universo ficcional, num mundo nomeado Another World, onde a tecnologia comanda altamente avançada e ao mesmo tempo em que nos deparamos com soldados carregando armas de fogo, temos também guerras envolvendo armas brancas e sábios com conhecimentos aprofundados na área da magia (ou magos se preferir ^^’). O universo do RPG fora grande parte baseado nas séries Final Fantasy, sendo o criador grande fã da mesma.


  O meu personagem fora criado baseado em Fai do manga e anime do grupo CLAMP, Tsubasa Chronicles por ser um de meus personagens favoritos e por ser um mago, tipo de personagem do qual nunca tive nenhuma afinidade, mas que gostaria de provar... Imagino meu personagem quase inteiramente (para não falar totalmente ^^’) parecido com Fai.

 O outro personagem que usei como base para o meu fora lyserg do anime e manga Shaman King, que apesar de achá-lo estilizo, não gosto dele (não gosto de personagens indecisos). Decidi usá-lo como base pelo fato de ser um detetive, gostaria que meu personagem fosse uma mescla entre mago e detetive. ^^ Estou pensando talvez em desenhar meu personagem, se fizer-lo postarei! =D A seguir, a Background.


 Um conto de Sonhos e Pesadelos...

 Minhas saudações a vocês. Sintam-se a vontade para me chamarem como quiserem... Contar-lhes-ei uma história agora...
 Uma história sobre uma existência seca que vivia em seu mundo de sonhos... Um ser que finalmente acordara para encarar sua verdadeira realidade, o seu maior pesadelo...

Londres, Inglaterra 1974

 Eu morava em Londres na década de 70, vivia em um uma enorme mansão de quatro andares com diversos empregados... Uma típica família nobre, nada de especial. Devido aos nossos recursos, nunca precisei ir à escola, sempre recebi professores particulares em minha casa. Sempre fui muito atarefado, com aulas que me tomavam a maior parte de meu tempo. Aprendia de diversas coisas diferentes, tais como as matérias tradicionais exigidas, mas também a dança, vários instrumentos musicais e até esportes... Isto tudo desde muito pequeno, sempre fui muito cobrado neste quesito e como sempre fui um aluno muito aplicado, daqueles que pegava as coisas rapidamente, sempre fui chamado de garoto “gênio”, aquele que “herdará as habilidades e talento de seus pais”, como os demais nobres referiam-se a mim.
 Meus pais eram detetives muito famosos e importantes na época, famosos por serem o casal que resolve de tudo, até daqueles casos chamados de “impossíveis”, talvez os melhores do ramo. Meu pai chamava-se Fiori D. Flourite, e minha mãe Júri D. Flourite. Meu nome era Chrno D. Flourite, e eu era um daqueles que tudo tinha.
 Na época, nunca havia me apegado demais a alguém, nem mesmo meus pais cumpriam este papel com perfeição a meu ponto de vista. A pessoa em que possuía mais apego fora meus pais, era uma garota nobre, uma amiga de infância para ser mais claro. Seu nome era Stella, a garota na qual tinha uma queda... Fora estas pessoas, havia aprendido que a maioria deles aproximavam-se de nós apenas por interesse pessoal, status e recursos... Sempre tive isto em mente.
 Aos meus 10 anos, iniciei meu treinamento e estudos para me tornar um detetive, mais para honrar o nome de meus pais, pois nunca havia adotado algo como uma meta de vida ou até mesmo um sonho, meu caminho sempre fora traçado por meus pais e disso eu nunca havia retrucado.
 Em meus 15 anos, me aconteceu algo que chamariam de destino, pena que nunca havia acreditado neste tipo de coisa. Num certo dia, estava voltando de um espetáculo de teatro com Stella. Estávamos conversando e sorrindo graças ao espetáculo que era ótimo, um de nossos preferidos por sinal. Tudo ia bem até deparar-me com o rosto de Stella espantando- se repentinamente...
  - Chrno! – Stella gritou apontando para um amontoado de fumaça que coloria o céu de preto. Mal havia conseguido bolar uma reação quando Stella saiu disparada em direção ao local de onde a fumaça aparentava vir.
 Persegui-a o mais rápido que pude, mas ao virar a esquina, deparei-me com a cena mais inesperada que uma pessoa como eu poderia se deparar nem se tivesse todo o tempo do mundo, meu lar estava queimando em brasas. As ultimas coisas de que me lembro antes de desmaiar eram de muitas pessoas gritando, bombeiros em todos os cantos lutando contra o fogo... Lembro-me também de Stella me abraçando e seus pais chegando...
 Aquela noite marcara o início de meu sonho, aquele que me atormentaria por um longo tempo. No sonho, eu me encontrava em uma sala não muito grande, com janelas cobertas todas por cortinas brancas, um grande lustre moderno e muitas bonecas em todos os cantos que se pudesse olhar. Na sala só havia eu e uma garota da qual não me lembrava já ter visto alguma vez na minha vida. A garota media cerca de 1,70m de altura, cabelos extremamente grisalhos, vestidos brancos com muitos babados, e as características que mais me marcaram naquela noite, seus olhos profundos e inexpressivos. A garota me encarava no sonho o tempo todo e então dizia:
 - Não deve fazer isso garoto. O que seus pais pensariam de você?
 Quando tentei responder a estranha garota, não consegui falar, sentia como se algo estivesse apertando minha garganta com extrema força. Então tudo começava a escurecer de repente e pude ver a garota sorrindo antes de apagar, do qual sempre que me lembro tenho arrepios...
 Quando acordei após o desmaio, me dei conta que estava na casa dos Rosenwille, a família de Stella. Estava deitado na cama de seu quarto, reconheci-o imediatamente, pois sempre brincávamos neste quando menores, jamais poderia esquecê-lo. Ela se encontrava ao meu lado, de pé.
- Mamãe! Papai! Chrno finalmente acordou! – Gritou Stella surpresa ao ver-me abrir os olhos. Seus pais vieram rapidamente ao ouvirem também.
- Não esperava que fosse acordar agora Chrno... – Disse a mesma para mim.
- Por quanto tempo eu durmi? – perguntei sonolento.
- Por dois dias. – Surpreendi-me com o tempo em que ficara dormindo, fora um Record em minha vida!
 Tentei me levantar, mas eles me obrigaram a continuar deitado e descansar mais. Não insisti, pois não sei se fora graças ao sonho, mas ainda estava exausto, mesmo após dormir dois dias seguidos. Quando finalmente senti-me melhor eles me contaram o que houve aquele dia. Que a causa do fogo não aparentava ser nada mais do que um acidente, mas que ainda procuravam pistas de um possível ataque. Disseram também que ninguém exceto eu havia sobrevivido, e isso incluía meus pais, disseram que seus corpos não foram identificados, mas que os mesmos não se pronunciaram e não havia indícios de estarem fora ou em algum caso...
 No momento, entrara em choque, mas sabe o que mais? Recuperei-me até que bem rápido, tinha botado na cabeça que deveria encarar aquilo, era a realidade e pronto.
 De aquele dia em diante, passei a morar com os Rosenwille, por serem antigos amigos importantes, as pessoas mais próximas de mim. Eles me estenderam os braços, devido ao fato de que não possuía parentes próximos. A tragédia dos Flourite fora dada após alguns meses de pesquisa, como um mero acidente com fogo...
 Continuei em me especializar na profissão de detetive sem parar, ainda não fazia aquilo por amor à profissão, mas sentia que era o mínimo que poderia fazer por meus pais.
 Alguns anos depois, quando estava já com 17 anos, eu havia começado um relacionamento firme com Stella. Sua família apoiava o nosso namoro, e esperavam que nos casássemos. Eu gostava de Stella desde pequeno, então achava que era o “correto” a uma pessoa para se fazer, namorar e depois casar-se com sua amada. Acreditei fortemente nisso e dei o meu melhor dentro do possível. Ah, quase ia me esquecendo do importante... Os sonhos iguais aos daquela noite do incêndio, não haviam parado... Continuava a ter-los, mas agora eram em todas as noites.
 Aos 18 anos, já havia iniciado como um detetive há algum tempo, e vinha tendo muitas positividades nisso... Nessa época, já fazia cinco anos em que pesquisava sobre os incidentes com meus pais... Pois nunca havia tido confirmação de que seus corpos estavam na mansão, só que estavam “misturados aos destroços”, e sobre a história do incêndio ter sido causado por um “acidente”... Nunca havia engolido aquilo, logo havia deduzido na época de que se fosse um mero “acidente”, não manteriam um caso de pesquisas sobre a tragédia por mais de seis meses. De que não conseguiram resolver o caso e nem provar os corpos, por isso desistiram e o deram como “acidente”... Nos últimos anos em que estive com os Rosenwille, sempre procurava pistas, qualquer ajuda que me ajudasse a desvendar aquilo que pensava ser um grande quebra cabeça. Fui até a minha antiga mansão acabada várias vezes até ser demolida, nunca havia encontrado nada... Meus sonhos ainda não haviam cedido...
 No dia seguinte ao meu aniversário de 19 anos, a mãe de Stella, Sra. Rosenwille havia me pedido para que a acompanhasse na carruagem até o templo norte, para que a ajudasse com alguns pesos, dissera que gostaria que fosse ao invés dos servos, pois havia tempo também em que não conversávamos livremente, então não pude recusar. Lá era um lugar extremamente calmo e quieto. Num momento comum e a sós, ela parou e encarou-me de repente, então após alguns segundos, dissera-me séria:
- Chrno... De tempos para cá venho observando esse seu interesse naquele incidente com a mansão... Por favor... Desista... Você pensa e se esforça demais sobre isso, irá acabar lhe fazendo mal! Seus pais apenas foram vítimas de um acidente... – Disse a senhora muito séria para mim, mas logicamente era preciso mais que uma senhorita para tirar isto de minha cabeça.
Á início me surpreendi com seu assunto repentino, mas logo respondi.
 - Me desculpe minha senhora – respondi sorrindo – Mas não posso realizar seu desejo... Sei que não fora um acidente apenas, nunca desistirei, confiava e conhecia-os o suficiente para dizer que não seriam tão bobos a ponto de morrerem de um jeito tão estúpido. Aposto que até a senhora sabe disto, pois conhecia meus pais muito bem, não fugirei agora.
 A senhora espantou-se, mas alguns segundos depois começar a sorriu carinhosamente e então me dissera calmamente.
 - Sim... Eu sei que não fora um acidente. Sei que é muito repentino... E que não deve estar entendendo nada, mas... Estou muito orgulhosa de você e... Creio que a hora finalmente tenha chegado... – Tirara então de seu bolso um livro grosso com cadeado, parecido com um típico diário, mas mais bonito e enfeitado – Sua mãe, na semana do incêndio, havia me pedido para que se algo acontecesse com ela e seu pai, na verdade havia me feito jurar que lhe protegeria... Mas que também... O daria... Isto. – estendeu sua mão com o livro em minha direção.
 Surpreendi-me muito com sua ultimas palavras, mas não tive vontade de chorar, por mais forte que fosse a notícia... Peguei o livro rapidamente de sua mão.
 - Este era seu diário – ela disse – Sua mãe me fez jurar que o daria a você quando ficasse mais velho e se houvesse se transformado num homem forte... Disse que saberia a hora certa... Desculpe-me por guardar este segredo de você todo este tempo...
Pularei o resto após isto pelo fato de não ter muita importância... Então, logo voltamos para casa.
 Agora estava mais certo que nunca de que não fora uma simples “morte acidental”, minha mãe havia “previsto” sua morte? Uma dívida? O que seria? Comecei então a ler o diário, mas nada era encontrado a inicio... Meus sonhos também continuavam, mas maiores, a garota agora repetia as mesmas palavras várias e várias vezes...
 Passava noites em claro pesquisando, pois achava que o diário era a chave que me faltava para desvendar o caso. Em uma noite qualquer, após muita pesquisa, de ter lido e re-lido várias vezes o diário com Stella, descobrimos finalmente que faltava no mesmo uma página que fora arrancada, seu suposto “começo”, a primeira. Em sua primeira página presente no diário, minha mãe citava e falava sobre, em primeiro lugar, um livro do qual adorava muito, um conto de Anne Rice, Vampiros e Bruxas. Este livro era citado o tempo todo por minha mãe em seu diário, dizia ser seu preferido... Parecia apaixonada com o tal livro.
 Se descobrisse algo, prometi que o contaria tudo para a Sra. Rosenwille, que me ajudara bastante e mostrara-se muito interessada na verdade, assim como eu. Mas fora numa dessas conversas com a senhora em que, sem pensar, comentei sobre o tal livro que minha mãe adorava e que tanto citava. Descobri que a Sra. Rosenwille havia recebido este livro de presente de minha mãe através de uma de suas serventes tempos atrás, mas que nunca o havia lido, pois o mesmo possuía uma fechadura. Disse que o livro estava parado, pois não teve tempo de questionar minha mãe sobre a fechadura, mas que o guardava em forma de uma lembrança.
 O livro fora entregue em minha mão, e não demorara nada para tentar usar a chave do diário de minha mãe para tentar abrir o cadeado, funcionou perfeitamente como esperava. No momento em que abri o livro, nem tive tempo de ler sua primeira frase quando algo havia caído... De fato era a página de um diário, e eu a havia encontrado naquela tarde.
 Nada ali a início parecia muito diferente de uma página de diário comum, mas então porque estaria escondida? Era óbvio que ainda procuraria muito, mas, fora então que li algo muito estranho e sem nexo... E neste meu nome era citado. ___  Nesta parte meu nome era citado e citou que estava super animada para ir ao tal “Outro Mundo”, e sobre uma tal “magia ancestral”. Não havia entendido de forma alguma o que quis dizer e me surpreendi muito ao ler aquelas coisas, nunca imaginara algo como “magia” saindo da mente de minha mãe...

“Estou tão desanimada... Fiori me disse para não me preocupar, mas... Justo quando tudo caminhava tão bem... Será que Chrno ficará bem sem Fiori para encaminhá-lo? Está na hora de Ann ajudar-nos com os preparativos da magia ancestral... Está quase na hora de voltarmos para o outro mundo. Foi bom enquanto durou”


  Meus olhos quase haviam saltado para fora do rosto no momento em que li aquilo... Mil perguntas surgiram em minha mente num piscar de olhos... Era fato de que minha mãe sabia que iriam “morrer”, ou deveria dizer “iriam partir”? Magia Ancestral? Outro mundo?! Quem seria a pessoa cujo nome é Ann?! Não entendia nada.
 Resolvi manter segredo dos outros sobre o que descobrira antes de resultados dizendo que ainda estava pesquisando, não sabia se minha mãe queria que lessem seu suposto “segredo”. Após algum trabalho duro, criei a possibilidade de “magia ancestral” ser algo relacionado ao livro, e que após o ler, descobri que estava certo. Como “magia ancestral” aparecia na mensagem ligada ao nome Ann, pensei na possibilidade da mesma ser uma espécie de apelido carinhoso, então logo o liguei com Anne Rice, a escritora do livro. Pensei no tal “outro mundo” talvez como um tipo de código ou algo...
 Fizera minhas malas, comprara as passagens e despedi-me da família, impedindo que qualquer um fosse comigo e dizendo que teria de viajar a negócios repentinos... Agora iria ao encontro de alguém desconhecido cujo endereço encontrei facilmente num livro... Estava indo naquele momento para “Luisiana, em New Orleans”, ao encontro da própria Anne Rice com esperanças de respostas.
 Na noite da partida, meu sonho finalmente mudara... Mas para pior... Agora ele era enorme e ainda mais exaustivo... Nele a garota dizia-me que iria me matar se continuasse a avançar. Agora havia conseguido retrucar suas palavras pela primeira vez, então perguntava por que e o porquê de me incomodar tanto, quem seria ela ou onde estava. Então ela apareceu como mágica, atrás de mim, começou então a enforcar-me... No sonho começávamos a afundar no chão escuro como água, o rosto da garota se borrava em um sorriso maligno e a mesma dizia que me mataria agora em tom e expressão raivosa... De repente apareceu um palhaço gigante de brinquedo segurando um grande facão. Os dois afundavam em gargalhadas... E foi nesta hora em que acordara...

Luisiana, New Orleans 1994

 Após chegar e de ter passado algum tempo procurando o endereço do local, aparentemente havia chegado a casa em que procurava. Estava sozinho, Stella havia ficado em Londres com sua família por causa dos estudos, havia dito que não demoraria muito para voltar. Era um casarão aparentemente antigo, resolvi então bater na porta. Após algumas batidas uma senhora extremamente baixa aparecera dizendo:
- O que é?! – Num tom incomodado, daqueles que espantaria qualquer vendedor para longe de sua casa o fazendo desistir de seu objetivo. – Não vou comprar nada! – Afirmara gritando.
- Gostaria de saber... Anne Rice se encontra, por favor? – Disse num leve sorriso enquanto tirava o livro do bolso de meu casaco.
- Anne Rice sou eu! Em que posso ajudá-lo filho? – disse tentando ser breve.
- Me chamo Chrno D. Flourite. Sei que é repentino, mas gostaria de lhe fazer algumas perguntas...
 No momento em que citei meu nome, ela abriu um grande sorriso e me chamou para entrar de repente, num tom de voz completamente diferente. Estranhei, pois era como se fosse esperado... Ainda assim entrei rapidamente. Dentro o casarão era enorme, era todo em madeira rústica e parecia muito antigo. Ela me obrigou a sentar-me numa almofada em frente à mesa, e pediu que esperasse um pouco, pois que o chá não demoraria a ficar pronto.
 - Sabia que viria... – Disse enquanto forrava a mesa e botava o chá em copinhos - Sua mãe havia me dito que sim. Graças aos problemas com a F.I.E.N.D. no outro mundo, ela fora obrigada a abandonar esta vida para despertar... – a senhora estava pensativa.
 Não sabia nem mais o que estava ouvindo... Parecia tudo brincadeira... A senhora não havia dito nem três frases e mais mil perguntas já haviam aparecido! Mas essa senhora, certamente conhecia minha mãe...
- N-Não entendo! O que seria este tal o-outro m-m-mundo? – Perguntei ofegante. Estava tão surpreso que gaguejara muito para cada uma das palavras que tentava dizer – E a senhora afirmou ter conhecido minha mãe?! Explique-me por-
- Another World. – Interrompeu-me a velha séria impondo um grande silencio – Eu devo lhe explicar o que ai de ocorrer daqui para frente dependendo de sua escolha... Serei bem direta filho... Você está morto.
 Naquele momento suas palavras soaram como grandes agulhas que atiram meus tímpanos antes do grande zumbido que viera do silencio em meu ouvido.
- O q-que quer d-dizer com isto...? – meu humor havia caído. Meu sorriso havia sido invertido de repente.
- Morto. Quer dizer, pelo menos até agora... – Voltou ao olhar sério - Você nunca existiu neste mundo, não pertence a ele, nunca fora filho de Fiori e Júri aqui. Você só existe aqui em mente, é como um erro.
- C-Como assim?! Não consegue explicar melhor?! Você não está me levando á sério... – Passei a debochar após não saber mais o que dizer...
- Garoto! – Franziu a testa e subiu em cima da mesa. Uma ventania de repente começara dentro da casa, mas não sabia o que a causava - Não tenho como lhe explicar melhor o seu destino... Pelo menos não agora! Terá de se virar para descobrir! – Abriu um sorriso – Mas acalme-se... O teu avô lhe aguarda do outro lado! Será que a grande Feiticeira Júri e o Grande Arque mago Fiori tiveram pena de você...? – Pensativa no meio a grande ventania repentina - Ou será que há algo mais por trás disto? É claro que há... Tratando-se daqueles dois imprevisíveis... Mas estou curiosa pelos detalhes!
- Mago?! Feiticeira?! Avô?! – O forte vento me empurrara com força, enquanto a velha parecia ignorá-lo.
 Não conseguia acreditar em nada que estava ouvindo de Anne Rice naquele momento... Sobre eu não existir... Sobre outro mundo... Sobre magia... Nada realmente fazia sentido algum... Mas por algum motivo, eu estava naquele momento, finalmente decidido a fazer algo, finalmente iria fazer algo por vontade própria! Penso que não chegara aqui a toa, foram anos de trabalho duro, tive de descobrir cada uma das peças do quebra-cabeça e agora sinto que só preciso junta-las! Por sorte, parecia que havia herdado o tal "talento" de detetive que meus pais possuíam...
  - Filho! – A senhora sorriu após observá-lo por alguns segundos – Vejo por sua expressão que está mesmo decidido a seguir a diante! – “Ela leu minha mente?!” pensei – Sobre teu sonho... Sobre a garota... Seu nome é Alyss. – “Como ela sabe de meu sonho?! Não disse nada sobre isso! Alyss?!” pensei – Descubra a verdade por si mesmo a partir daí!
 Não havia realmente entendido nada naquele dia, apenas estava certo de algo, de que estava realmente gostando do que ouvia, e tinha certeza absoluta de que continuaria. Não me importava muito com as outras pessoas, apenas comigo na verdade... Apenas comigo.
 - E então vovó? O que fará comigo?! – Disse agora sorrindo.
 - Agora?! Adeus garoto. – Gargalhou a velha – E mande lembranças ao velho por mim! – Não havia entendido isso também.
 Naquele momento, de repente um pedaço de madeira, digo um cajado, aparecera como mágica em sua mão, não fazia sentido algum, mas não tive tempo algum de questionar... Apenas me lembro da tempestade me varrendo para algum lugar, tudo escurecendo. Não havia entendido nada na verdade e não me lembro de nada também... Exceto do fato de, que tivera outro sonho daqueles após isto tudo, mas neste, a garota ficava calada. Ao passar algum tempo, eu decidi perguntar sério:
 - E agora? Era aqui que estava tentando me impedir de chegar... Alyss...?
 A garota havia arregalado seus olhos no momento, mas logo sorriu, mais um de seus sorrisos  em que fico arrepiado só de lembrar...
 - Eu lhe avisei... Chrno... Devia continuar sonhando... Garoto estúpido. – Então tudo escureceu rapidamente.
Another World ???

 Quando recobrei meus sentidos, estava deitado em uma cama, cheio de ataduras e com muita dor no corpo. O local onde estava era completamente diferente dos que já havia visto alguma vez na vida, “Outra casa da velha talvez?” fora o que pensei. Era uma casa pequena, um tanto bagunçada, cheia de tralhas em todos os cantos, mas de certa forma aconchegante. Tinha um grande caldeirão esquentando algo parecido com sopa próximo a mim, não avistava mais ninguém ali dentro.
 Levantei-me, vesti um roupão que estava ali parecendo que para esta finalidade, e fui lentamente andando, analisando o local e vendo se me deparava com alguém.
 - Tem alguém por aqui? – Perguntei em um tom relativamente alto, mas cauteloso.
 - O que? Alguém me chamou?! – Uma voz velha veio de fora da casa pela porta – Você acordou garoto?! Já estou indo...
 Após alguns segundos, me deparei com um velho mais baixo que eu, com barba grande e grisalha, com vestes muito incomuns a meus olhos, uma espécie de manto vermelho e preto.
 - Com licença – Eu disse educadamente e tentando manter o sorriso o máximo possível – Pode-me dizer aonde vim parar?
 O velho arregalou os olhos e então caiu em risadas.
 - Aquela velha não lhe contou nada?! – e continuou rindo – Agora nem sei por que mais rio... Vou ser eu que vou ter que lhe explicar... Maldita velha! – Dissera furioso desta vez.
 Fiquei um pouco sem graça, mas manti o sorriso – Seria você o meu... Avô...? – Passei por tantas coisas até agora que decidi arriscar a pergunta.
 - Sim! – o velho baixinho fora tão direto naquela hora que eu quase cai para trás. – Você fora mandado por sua avó eu suponho né?!
Por essa eu não esperava... – Minha... Avó...? Aquela senhora escritora?!
 - É claro que sim! Nem isso aquela velha gagá lhe disse... – Disse pensativo enquanto esfregava a barba com as mãos - Queria deixar o trabalho duro todo pra mim não é sua velha safada?! – Começara então a gritar para sabe lá quem...
 - Com licença... Vovô... Mas é que... Ainda não estou entendendo nada... Onde estou? Ainda estou em Luisiana? – disse do modo mais normal que poderia encontrar em meu dicionário interno no momento...
 - Ah, sim! Espere... Quer dizer... Não! – O velho parecia confuso...
 - Não estou mais em Luisiana? Então... Onde estou? – Nunca havia estado mais curioso do que estava naquele momento. O velho aparentava ser meio gagá, mas reparei que só havia ele então... Caí na conversa, além do mais, estava curioso demais para pensar em algo.
 - Oras... Vai a um lugar sem saber seu nome?! Bem... Você está em “Satélite”!
 - O que? Onde? Onde fica isso? – então pensei na hipótese mais idiota que já passara pela minha cabeça, mas que havia decidido ser bem vinda, devido à situação... – “Ele quer dizer no espaço?” – Sempre tive um alto conhecimento de Geografia, mas nunca havia ouvido falar de tal lugar.
 - Fica no continente de Madain Sari. – Disse o velho como se fosse óbvio.
 - Ta... Acho que já entendi tudo... Então estou no tal “Outro Mundo” do qual a velha e minha mãe haviam citado? Estou errado? – Já estava começando a me acostumar com as “novidades”.
 - Sim, está sim. Velha inútil... – suspirou o velho – Ei, Chrno é seu nome não?!
 - Sim... – fiquei curioso com o que diria agora.
 - Me desculpe a péssima apresentação, – pensei “Qual?!” – De agora em diante acostume-se, pois viverá neste mundo! Devo lhe explicar detalhadamente, demorará um pouco até pegar tudo, mas tentarei fazê-lo. Vamos nos sentar ali! – Apontou para uma mesinha com três cadeiras - Vou lhe trazer chá e um pouco da sopa em que preparei!
 O velho a segunda vista era bem simpático, então começamos a conversar, mas ainda não entendia muita coisa...

Satélite, Madain Sari 25

 - Filho, eu sou seu avô, me chamo Ao. Sei que é repentino, mas é a verdade. – Ele não parecia mentir. Havia decidido acreditar no que me diria dali pra frente. – E aquela velha gagá que lhe enviou pra cá, é sua avó, chama-se Ariane. – Não acreditei que o nome da velha era este... Segurara o riso no momento...
 - Não se chamava Anne Rice?! Nome falso?! – Perguntei embolando as palavras.
 - Claro! Nunca ouviu falar de nome artístico garoto?! – O velho riu do nome que a velha havia escolhido no outro mundo.
 O velho continuou me contando sobre tudo aos poucos, ficamos horas conversando, tomando chá e sopa. Era realmente um bom velho...
 - Ah! Uma bobagem que já ia me esquecendo! Com quantos anos está?!
 - 19...
 - Então aqui você tem 15! – Disse o velho após fazer pequenos cálculos imaginários. – Aqui, de acordo com a sua idade total, quatro anos são abaixados do mesmo! O tempo dos humanos de lá e dos daqui são diferentes! Quanto mais velho você vem para cá, mais abaixaria sua idade! Foi a mesma coisa com Júri quando chegou... – E ficou pensativo, mas sorrindo.
 - Minha mãe?! Ela ainda está viva?! Aqui?! – Fiquei realmente surpreso com a notícia de Ao repentina.
 - Sim! E Fiori também! Não sei por onde andam no momento, por isso não posso lhe dizer como encontrá-los, mas não estão desocupados, disto este velho tem certeza... – Dissera enquanto batia no próprio peito.
 - Ajuda muito! Estive procurando eles há tanto tempo! – Estava realmente muito contente por saber daquilo. Afinal, foram quase seis anos de trabalho!
 - Fiori e Júri chegaram aos anos 20 por aqui, estamos em 25 por sinal! Não os vejo tem algum tempo, mas estou certo das datas! – Começou a rir.
 - Ano 25?! Que estranho... Tão baixo assim? – Cocei meu queixo - Lá estávamos quase nos 2000...
 - Sim, aqui costumava ser assim também, mas desde o incidente com a F.I.E.N.D., a recontagem começou.
 - F.I.E.N.D.? O que seria isso? – Havia me lembrado que Ariane havia citado está sigla.
 - Fora uma grande tragédia que ocorrera neste mundo há tempos atrás! Seus pais e você são originalmente deste mundo sabia? Fiori e Júri acharam que para ter-lo e criá-lo melhor, deveriam fazê-lo em um local onde pudesse crescer em harmonia, e viver então uma vida sem preocupações maiores... Sendo que foram eles aqueles que descobriram o método de como ir ao outro mundo... O tal mundo dos sonhos, como era chamado por Júri. Ariane ficou lá sem parar apenas lhe esperando, cuidamos para que ninguém mais vá. Eu por aqui e ela por lá. Não sei o que esta velha pretende fazer agora! – Falou com raiva – Não sei se volta, não sei se fica! Velha complicada! Chrno já está aqui! – Voltou de repente a seu estado normal de humor e então prosseguiu.
 - Júri e Fiori voltaram por causa desse acontecimento, mas Júri deixou claro que você também viria mais cedo ou mais tarde, por isso, pediu-nos que o encaminhássemos... – Ficou sério novamente - Mas também... o motivo mais importante... Para que impeça o futuro de se corromper...
 - O que... Quis dizer com isso Ao? – O clima pesou novamente...
 - A partir do momento em que o incidente com a F.I.E.N.D. ocorreu, o destino de seus pais mudou e tiveram urgentemente que voltar. O meu e o da velha mudou junto... E o seu destino também! – Apontou para mim – Não conhece nada sobre magia eu imagino não é?!
 Sempre achei que destino somos nós mesmos que fazemos... Nunca acreditei nesta bobagem.
 - Não senhor. – Isso ainda não havia engolido diferente do resto.
 - Pois é... E é para isso principalmente que estou aqui! Irei lhe ensinar como se defender agora! Passarei-lhe tudo o que este velho sábio, os grandes Arqui Magos Fiori e Júri D. Flourite deixaram para você!
 - Magos?! Magia?! Desculpe... – Dizia descontraído com uma mão coçando a cabeça - Mas não sei se sou capaz de tais feitos... Achei que nasci para ser herdeiro de Detetives...
 - Você Nasceu para ser um poderoso herdeiro de Arqui Magos! – Disse sério, alto e preciso – Nasceu para herdar o nome D. Flourite! Está na hora de realmente virar um homem e dominar o que nasceu para! Orgulhe nosso nome garoto!
Nunca havia me sentido tão empolgado diante de palavras como estava naquele dia em a minha vida... Senti que estava na hora de realmente dar o meu melhor.
 - Tenha certeza disso! – Respondi firme! Então Ao sorriu – E... O que quis dizer com impedir o “futuro de se corromper”?
 Meu avô caiu em risadas – Estava demorando... Bem, saiba que agora carrega uma dádiva muito grande garoto! Uma dádiva que Fiori e Júri arriscaram suas vidas para proteger e criar. O destino de muitas pessoas... Você entenderá exatamente minhas palavras no momento certo. Por hora, deve fortalecer-se, saberei quando a hora das peças começarem a se mover chegar, e será nesta hora em que seu treinamento estará concluído garoto! Tem algum tempo, mas nenhum a perder! Começaremos amanhã, por isso, por hoje descanse... Este mundo é muito diferente do que aparenta meu jovem, aprenderá em como lidar-se com o mesmo com um tempo!
 Tudo o que estava acontecendo, por mais estranho que fosse, era o meu mais profundo sonho... Sempre havia sonhado com tudo aquilo, na real... Acho que havia conseguido o que sempre sonhara em ter por toda a vida...
 Naquele dia em Another World, fora a primeira noite desde meus 15 anos no outro mundo, em que não havia sonhado com a garota de cabelos grisalhos e vestidos brancos... Fora a primeira vez em muito tempo, em que não sonhara com Alyss.

Satélite, Madain Sari 28

 Passaram-se três anos desde minha chegada a Another World. Desde então vinha recebendo um treino rigoroso de Ao. Nas primeiras noites pensei em Stella e como ficariam os Rosenwille sem mim por perto, se fora certo partir assim... Com algum tempo tapei este pensamento, convencendo a mim mesmo de que não tinha escolha e de que ficariam bem sem mim... Stella era forte, saberia se cuidar. Ao e Ariane, que havia também retornado algum tempo após minha chegada, disseram-me que minha vida estava aqui, então nunca dissera nada... também por vontade própria de ficar, é claro. Aprendi muito nestes três anos. E não é que tinha jeito para o tal negócio de magia!? Ao me explicara que os valores se convertem. Tudo em que meu pai e minha mãe me treinaram para que os seguisse no mundo dos sonhos, tudo aquilo seria convertido neste mundo, daí seria criada a minha afinidade com magia. Isto tudo apenas ocorreu graças a meus pais que sempre me criaram no intuito de um grande mago nascer, fora uma espécie de feitiço onde os verdadeiros ensinamentos seriam subliminares... Nem Ao soube me explicar muito bem, disse que era algum tipo de segredo de meus pais... Parece que Fiori e Júri calcularam cada passo desde meu nascimento, para que seguisse seus passos até aqui, na verdade este sempre fora o real objetivo...
 Ainda não descobrira nada de meus pais, Ao sempre me dizia que teria de achá-los por conta própria após o treinamento. Aprendi diversas coisas envolvendo a magia, desde sua base até os mais obscuros e poderosos encantos em que o velho e meus pais haviam guardado para mim. Havia me transformado de detetive para um mago...
 Num dia como qualquer outro, algo aparentemente já esperado viera a acorrer... Naquela tarde finalmente voltava após uma semana para casa de um treino especial preparado para por Ao. Ao dizia ser um treino muito importante onde teria de ir até aos altos picos gelados das montanhas de Odin ao norte de Satélite e encontrar a chave de cristal que havia escondido, dita abrir algo de extrema importância. Após muita luta e de utilizar de diferentes métodos e conhecimentos aprendidos durante toda a vida, retornava vitorioso para casa.
 Ao chegar, encontrei minha casa mais desarrumada que o normal... Vidro quebrado era encontrado por todo chão, sopa fria intocada e o teto da casa estava pela metade como se houvesse ocorrido um ataque ao local... Fiquei muito preocupado no momento, mas logo notei algo em que duvido que notaria se não fosse um detetive... Na estante de livros, todos estavam jogados no chão, exceto um, e este era o livro de Ariane do mundo dos sonhos, “Um conto de Anne Rice: Vampiros e Bruxas”. Ao abrir o mesmo uma mensagem num papel caiu imediatamente e assim como esperava algo realmente ocorreu... Reconheci a escrita de Ariane automaticamente ao ler a mensagem deixada:

“Se estiveres a ler esta mensagem Chrno, saiba primeiramente que te amamos muito mesmo como nosso neto e que estamos super orgulhosos, como seus pais também estão! Nossa... Acredita que Ao está do meu lado gritando comigo por estar escrevendo “bobagens”?! Velho nojento...
Gostaríamos de lhe dizer que o ocorrido já estava previsto para acontecer, e que já havíamos nos preparado para tal, estamos bem. Chrno, a hora chegou. Não podemos lhe revelar onde estamos, mas nos encontraremos no futuro, tenha certeza disso!
Este fora seu ultimo treino, agora está apto para continuar sozinho, agora é um Mago Chrno. Sei que encontrara a chave de cristal, deve usá-la para abrir o baú que está escondido abaixo do caldeirão de sopa, num fundo falso. Lá encontrará artefatos usados por Fiori no início... Ele pediu-nos para que estes fossem seus...
Deve partir imediatamente para sua jornada, sem mais tempo a perder! Deverá descobrir o que o destino lhe aguarda e ir ao encontro de seus pais! Deverá sair de Madain Sari através de uma Airship, vá então para Flordalia! Prepare-se para seguir para o Leste, pois é para lá que encontrará respostas, lembra do Continente Proibido? Muitas das respostas que tanto anseia serão respondidas lá.
Nesta jornada recomeçará sua vida do zero. Nela conhecerá pessoas e arrumará parceiros essenciais para completar ajudar-lhe em seu objetivo.
Esperamos ansiosos para o dia em que nos reencontraremos novamente Chrno.
PS: A comida que deixei para você deve ter esfriado, não? Quando nos encontrarmos de novo Anne vai fazer mais sopa pra você com certeza! Então não morra!
Assinado: Ariane e Ao.”

 Naquele momento eu dei risadas e dissera para mim mesmo – Haha! Como se eu acreditasse nesta bobagem de “destino”... Velhos bobos... - Estava muito feliz em saber que estavam seguros... Então dobrei a mensagem e a guardei em meu bolso. Fui imediatamente tirar o caldeirão de seu lugar. Levantei o tapete e com minhas mãos sobre o chão e algumas palavras, cortara o fundo falso que ali estava um feitiço que Ao botara acompanhado de um selo mágico, para que nenhum mago notasse a presença mágica presente no local. Um baú grande estava ali dentro de um compartimento secreto, como dito na mensagem. Ao abri-lo com a chave de cristal encontrei lá dentro uma longa vestimenta branca com detalhes azuis e um grande báculo compactado para caber no baú.
 Ao vesti-los senti-me como meu pai, digno de ser seu filho... A longa vestimenta era linda e chamativa, aquele báculo era o que precisava. Agora me preparei para sair, para ir ao porto de Satélite. Não havia e nem tinham muitas coisas em que gostaria de levar comigo, então logo fiquei pronto para partir. Despedi-me de meu lar e sai então em direção ao porto.

 Bem... Esta fora a minha história... Estou agora numa Airship a caminho de Flordalia. Pergunto-me se tudo o que ocorreu comigo desde o início fora realmente obra do destino... Bem, acho que não adianta pensar nestas coisas agora! Devo apenas me deixar levar pelo vento... Infelizmente despeço-me de vocês aqui agora, ou não... Mas meu navio acaba de chegar e terei de seguir em frente! Muito obrigado por ouvirem e que os ventos os guiem para sempre...



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 Espero que tenha agradado a alguns... xP Obrigado por ler! =3